Este ano, até o dia 14 de março, quando suspendemos nossas atividades em função da quarentena, a Casa Preta havia (re)iniciado lentamente sua programação depois de um tempo parada por conta de uma reforma. Rolou o “Circuito Casas”, com 7 espetáculos diferentes, rolou “Oficina Proibidona” – um super treino de funk ousado e aeróbico ao som dos ritmos dos bailes do Rio , a voz doce de “Rodrigo Ciampi”, o som de “Fatel”, o poder dos “Diálogos Insubmissos de Mulheres Negras”, a “Manifesta Coletiva”, o papo “Segurança Pública na Bahia: o papel da sociedade civil”, e por aí vai. Mais de mil pessoas passaram pela Casa nesse início de ano, mesmo com a estrutura “meia boca”, naquele esquema de “obra quase terminando”.
Estávamos nos preparando para uma reabertura (de dois em dois anos tem uma, porque a gente sempre tá “em obra” e quando a obra acaba, a gente reabre) quando então veio esta outra obra (a do destino) e nos obrigou a parar de vez. Foram canceladas a estreia e apresentações de “A Última Noite”, texto de Hayaldo Copque com direção Guilherme Hunder e os queridos Fernando Antônio e Vivianne Laert no elenco; a temporada de “Nas Encruza”, de Leno Sacramento, o lançamento do livro “Cinco Voltas na Bahia e Um Beijo para Caetano Veloso”, da escritora portuguesa Alexandra Lucas Coelho, a performance “Burcas”, de Lene Nascimento e, por fim, a “inauguração oficial” da nossa nova sala: a “Sala Ivana Chastinet” – que também ficou pra depois. Tudo isso aconteceria entre março e abril. E acontecerá mais pra frente, com certeza!
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